By 9 de janeiro

Trata-se de mais uma safra de desafios ao produtor de soja, que precisa ficar de olho no mercado para, ao menos, conseguir cobrir os custos

O plantio da soja está praticamente finalizado no Brasil. Áreas que semearam antes, principalmente em Mato Grosso, já começam a colher o grão. Uma safra de desafios ao produtor, que precisa ficar de olho no mercado para, ao menos, conseguir cobrir os custos. Veja, abaixo, a análise sobre os fatores que devem mexer com o preço do grão nesta semana:

Clima no Brasil: as previsões indicam que o clima favorável permanecerá durante a semana, trazendo volumes significativos de chuvas para a região centro-norte do país. Caso se confirme, contribuirá com o desenvolvimento das lavouras plantadas.

Exportações norte-americanas: as exportações da soja norte-americana enfrentaram seu menor volume do ano na última semana de 2023, registrando uma queda de 85% em relação à média.

Início de colheita em Mato Grosso: as primeiras colheitas no maior estado produtor do Brasil foram afetadas por interferências climáticas, resultando em produtividade inferior ao ano anterior. No entanto, há expectativas de melhores resultados nas próximas áreas, devido a condições climáticas menos desfavoráveis em momentos críticos. Em ambos os casos, as perdas são inevitáveis.

Safra na Argentina: as condições climáticas favoráveis estão gerando otimismo adicional no mercado em relação ao potencial produtivo da Argentina.

Relatório USDA: na sexta-feira (12), haverá mais uma atualização dos números, pelo USDA. Espera-se que o departamento faça mais uma redução na expectativa de produção do Brasil e, consequentemente, na sua demanda. Para a Argentina, possivelmente, manterá os números atuais. Além disso, ajustes na oferta e demanda dos Estados Unidos também podem ser esperados.

Desta forma, considerando os eventos acima, é possível que a soja em Chicago tenha uma semana negativa, com o mercado físico brasileiro seguindo a mesma direção.

 

Fonte: Canal Rural