By 18 de setembro

De acordo com o que informa a TF Agroeconômica, o milho tem poucas chances de mudar a tendência para cima. “O principal fator de pressão sobre os preços é a grande safra brasileira de milho Safrinha, que deve atingir 100 milhões de toneladas e que permitirá uma exportação de 57 milhões de toneladas, contra 48,23 MT exportadas no ano passado, um aumento significativo de 18,18%”, comenta.

“Mesmo assim, este enxugamento da disponibilidade interna ainda permitirá um estoque à disposição das indústrias locais de 10,27 MT, deixando-as tranquilas quanto ao seu abastecimento. Nossa recomendação, então, seria a de vender e fazer o dinheiro render, quer no mercado financeiro, quer no seu próprio negócio, comprando insumos à vista com descontos, por exemplo. Estamos recomendando isto faz tempo e quem seguiu o nosso conselho não se arrependeu”, completa.

O avanço na colheita dos Estados Unidos é um dos fatores. “A perspectiva de uma safra volumosa nos Estados Unidos também pesou sobre as cotações. Nesta semana, o Departamento de Agricultura do país (USDA) elevou a colheita para 384,40 milhões de toneladas em 2023/24, em comparação a 383,82 milhões de toneladas em agosto. Analistas projetavam uma redução para 380,85 milhões de toneladas. O rendimento foi cortado de 10,99 para 10,91 toneladas por hectare, enquanto os analistas esperavam 10,88 toneladas por hectare”, indica.

“As exportações brasileiras de milho continuam robustas. Segundo a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), o Brasil deve embarcar entre 9,7 milhões e 10,691 milhões de toneladas de milho em setembro. O USDA aumentou na terça sua estimativa para a produção no Brasil em 2022/23, de 135 milhões para 137 milhões de toneladas. A expectativa de exportações foi elevada de 56 milhões para 57 milhões de toneladas”, conclui.

 

Fonte: Agro Link